Quem sou eu? Quem é
você?
O inquietante 'quem
somos nós' virá sempre com mais peso e eloquência de bocas alheias.
O bom da vida é
podermos ser a metamorfose que se faz obrigatória ao longo de nossa eterna
caminhada. Todos nós felizmente estamos fadados ao processo de mudança. Saiba,
é divinamente inevitável. Todos nós, gratificadamente, mudamos ao longo desse
processo de transformação pessoal. Não sofra com isso, pois, é uma dádiva a ser
bem explorada por todos nós.
Definitivamente, cada
um de nós passaremos, ora pelo zelo e cuidado do tempo, ora pela cruel e divina
tarefa de educar e por amor refazer o nosso caminho. É preciso encontrar em nós
mesmos, lá no casulo de nossa mais profunda intimidade, a coragem de por lá
repousar, desacelerar a alma, contemplar nosso passado, o presente e reconhecer
a necessidade de em algum momento nos abandonarmos de nós mesmos e nos reinventarmos.
Talvez quando
conseguirmos ampliar o olhar e percebermos os detalhes simples, maravilhosos e
inigualáveis dessa caminhada, decidirmos seguir mais leves, comprometidos com a
construção de um novo ser. Como seremos contados pela história? Quais 'verdades'
falarão sobre nós? Jamais saberemos, contudo, trabalhemos para plantar a
semente do bem aos irmãos de caminhada e caberá à próxima geração fazer o
resto, pois, ao final de tudo, no momento de nosso silêncio terreno e transição
espiritual, serão os outros que falaram de acordo com o que experimentaram de
nós, e assim, pela boca dessas pessoas muitas outras saberão quem fomos.
Procure ser bom, honesto e justo. O futuro sempre nos responderá se a caminhada está
correta. Comprometa-se com a função de servir ao mundo da melhor forma a
modifica-lo cada vez mais para o bem e então a missão de viver estará sendo bem
feita.
Feliz Natal
e um Ano Novo cheio de pensamentos voltados para o amor, a compaixão e a
sincera reforma íntima. A regeneração dessa sociedade depende de ações
individuais de todos nós.
Continuo
escrevendo...
